Cuidar dos ativos da empresa deixou de ser apenas uma atividade de apoio. Agora é uma função considerada estratégica para garantir durabilidade e segurança. Para isso, há diversos tipos de manutenção que podem ser implementados.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define manutenção como “a combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida”.
Já a NBR 5462 prevê três tipos de manutenção: corretiva, preventiva e preditiva. Cada um deles apresenta características específicas, vantagens e desvantagens que precisam ser consideradas pelo gestor.
Escolher o melhor formato para a empresa pode garantir redução de custos, melhorias no processo produtivo e ainda satisfação. Mas como saber quais tipos de manutenção são melhores para o seu segmento? É o que explicaremos a seguir. Confira!
A importância da manutenção industrial
Não podemos falar sobre a importância da manutenção industrial e apresentar os tipos de manutenção sem destacar que, além da produção, a prevenção também é um fator decisivo para o sucesso de uma empresa, seja qual for o setor.
Isso porque a manutenção industrial é realizada por um conjunto de ações para garantir uma vida útil para peças, equipamentos, máquinas ou sistemas.
Além de evitar prejuízos financeiros com reparos, a manutenção é responsável pela segurança no ambiente de trabalho. O ciclo continua na melhora da produtividade e qualidade de serviço ou produto a ser entregue.
Todos os sistemas dos tipos de manutenção visam manter a empresa competitiva no mercado, fortalecendo sua imagem e credibilidade.
Tipos de manutenção
- Manutenção Corretiva
É um dos tipos de manutenção mais conhecidos e também a mais reativa, pois a manutenção corretiva age quando já existe um defeito ou falha em um equipamento, por exemplo. Seu objetivo é fazer com que a máquina volte ao seu pleno funcionamento, substituindo peças afetadas, corrigindo e restaurando a capacidade produtiva.
Ela pode ser dividida entre manutenção corretiva emergencial e programada.
- Emergencial: Costuma ser a manutenção corretiva mais cara, pois o custo não estava previsto no plano de manutenção. Acontece em falhas repentinas, mas que necessitam de reparo imediato.
- Programada: A ideia é realizar o conserto de falhas sem ter que interromper o seu trabalho. É planejado um momento, como uma parada técnica, para realizar as correções necessárias.
Nesse procedimento, é importante reforçar que mesmo que seja um modelo de manutenção essencial, há vantagens e desvantagens em seu uso.
Entre as vantagens, podemos destacar:
- Melhora na produtividade (quando programada);
- Boa opção para substituição de peças de baixo valor ou máquinas de pouco uso;
Já as desvantagens são:
- Custos elevados com serviços, peças e mão de obra no caráter emergencial;
- Pode ocasionar paradas na produção pela indisponibilidade dos ativos;
- Riscos de acidentes de trabalho.
2. Manutenção preventiva
Ao contrário da manutenção corretiva, a manutenção preventiva atua antes que o defeito aconteça. O objetivo é justamente que a empresa não seja pega de surpresa com defeitos de algum ativo.
Esse tipo de manutenção é feita em períodos pré-definidos, que são planejados para reduzir a probabilidade de falha. Para isso, é necessário utilizar indicadores com dados, histórico das máquinas e informações do fabricante para formar um plano de ação.
A manutenção preventiva é indicada para casos em que os equipamentos sofram desgastes com base no tempo e no uso.
Porém, enquanto as vantagens desse tipo de manutenção industrial são:
- Elevação da vida útil dos equipamentos;
- Melhora no desempenho das máquinas;
- Contenção de falhas.
As desvantagens costumam ser:
- Risco das peças apresentarem defeitos entre os intervalos de manutenção;
- Necessidade de fazer bom uso das máquinas de acordo com recomendações do fabricante para evitar imprevistos;
- Inspeções irregulares podem impactar na produção.
3. Manutenção preditiva
A manutenção preditiva pode ser considerada um equilíbrio da manutenção corretiva e manutenção preventiva. Isso porque ela não espera que a falha aconteça e nem depende do espaço de tempo, mas está baseada no monitoramento contínuo dos ativos.
Para reforçar o objetivo desse tipo de manutenção, a NBR 5462 diz que esse tipo de manutenção “permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a corretiva".
A prática da manutenção preditiva é definida pelos acompanhamento estruturado e periódico dos equipamentos, sempre levando em consideração as condições e o estado real.
Como apoio para o monitoramento e interpretação de resultados, a utilização de softwares é bem-vinda para acompanhar a análise de vibração e ultrassom, por exemplo. Isso nos leva às principais barreiras ou desvantagens do método:
- Necessita de investimentos tecnológicos;
- Requer treinamento e capacitação dos colaboradores.
Enquanto isso, algumas vantagens são:
- Possibilidade de previsão de falhas, encontrando a raiz dos problemas;
- Redução de custos;
- Eliminação de inspeções físicas e desmontagem de equipamentos;
- Aumento da vida útil e a segurança dos ativos.
Como escolher entre os tipos de manutenção?
Para definir o melhor tipo de manutenção para determinado cenário, é importante considerar o custo-benefício, conhecer a utilização de cada ativo da empresa e entender o nível de criticidade.
Por exemplo: se um equipamento tem pouco uso, não é necessário fazer a manutenção preditiva. Porém, se a falha de uma máquina causar impactos negativos na produtividade e gerar prejuízos financeiros, é melhor contar uma manutenção que não seja a corretiva.
Com essas informações, é possível gerenciar cada tipo de manutenção, elevar a eficiência das operações e garantir a segurança do trabalho.
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